Cheguei em São Paulo na quarta (19/10), noooossa que frio!!!
"Minino", pensei que eu fosse congelar, mas estava dando para suportar. O que não suportou mesmo foi minha bota, baiano é assim, compra bota, usa uma vez no ano e o que acontece? Quando você mais precisa dela o solado resseca e quase que eu fico descalça... Brincadeira viu, quando dei por mim o sapato estava esfarelando, pense no desespero... rsrsrs Ainda bem que eu trouxe duas.
Outra coisa que tinha que acontecer, quebrei meu perfume, fiquei tão chateada comigo mesma, uma hora e meia emburrada, resmungando.
Para dormir, meu Deus, que desespero, cama friiiiia, até que consegui aquecer com meu próprio corpo e edredom.
Ontem que foi a verdadeira aventura, saímos para trabalhar 6:30 da manhã, como estamos no horário de verão havia acabado de amanhecer, a rua estava com um vento frio que eu pensei que meu nariz ia cair duro no chão.
Pegamos o metrô.
Meu Deus, a 11 anos aguardo o metrô de Salvador com apenas 6 km ligando nada a lugar nenhum, o ferrorama do nosso prefeito, mas vamos lá...
Pegamos o metrô no sentido contrário, pois estava lotaaaaado, até que conseguimos entrar, até aí tudo bem. Estava cheio, estávamos em pé, mas foi. Eis que de repente, em uma estação lá, que eu não lembro o nome, o dito cujo socou, mas socou mesmo, o povo para entrar se joga, pois assim você é arremessado para trás e o povo vai entrando...
Eu e minha nova companheira, Aline (ainda não havia falado nela, né? gente finíssima) ficamos tão expremidas, tão arrochadas que não havia onde se segurar, ficamos no embalo do metrô e pensamos: "seja o que Deus quiser". Rapaz, teve uma hora muito bizarra, os corpos se posicionam de tal forma para todo mundo ficar ali encaixadinho que minha bolsa ficou na frente de uma mulher que estava na minha frente, e não me pergunte como foi isso... Até que a pobrezinha virou para mim e disse: "Moça, será que a gente consegue tirar sua bolsa daqui? Tá machucando meu peito." Meu Deus, eu nem sabia onde botar a cara e principalmente a bolsa. kkkkkk
Chegamos a Barra Funda... Êêêê, finalmente, mas pegamos um táxi para chegar em tempo no evento, que por sinal foi EXCELENTE!!!! Não é por nada não, mas sou boa no que faço e minhas parceiras também botam pra lá, porque Bruninha de PE também é "show de bola". rsrs (piada interna)
Ahhh, Ainda vou falar de Bruna nas próximas postagens.
Ainda ontem, estive conversando com um senhor da Secretaria de Educação daqui de SP, e ele faz um trabalho que envolve o corpo e a cognição. Batemos um papo rápido que me levou a uma análise dos copos paulistas e baianos. O paulista é duro, encurvado, não caminha, marcha olhando para frente, mãos sempre muito escondidas nos bolsos ou no cruzar dos braços; já o baiano não, tem o corpo mole, um desleixo na caminhada, um jogar de quadril e ombros e mesmo que esteja com pressa tem uma graça nisso (tô meio Jorge Amado). O paulista para reto, corpo ereto. O baiano sempre se apoia em uma das pernas e fica meio torto. kkkkk Adoro ser assim...
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